quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Diário de um poeta

Para estrear a seção “DIÁRIO DE UM POETA” neste blog, convidamos nosso poeta e compositor Farbhen Arievyh para escrever um texto reflexivo, expressando suas idéias e seu modo de pensar diante da cultura e da arte que envolve os artistas independentes do nosso país.
Demos a ele a seguinte pergunta para a criação desta matéria: “Farbhen, por que, apesar de tanto talento para múltiplas artes só agora você resolveu, junto com sua assessoria de imprensa, criar algum meio de divulgação dos seus trabalhos?”
E para nossa surpresa, do seu lado escritor, ainda não muito explorado neste blog, saiu esse texto fantástico que você lê a seguir.

Desenho de "Farbhen Arievyh"


Um sonho nunca morre, às vezes adormece
(texto de Farbhen Arievyh)

Uma visita que fiz recentemente a UFPB em João Pessoa me reanimou a por em prática um projeto antigo. Na verdade um sonho que ainda criança idealizei, mas deixei adormecer com o tempo. Talvez por receio de seguir adiante, pela falta de apoio ou pelo simples, mas significativo, fato de não termos a cultura e seus artistas valorizados ou reconhecidos em nossa cidade que, infelizmente, aprendi a chamar de terra de ninguém.
É lamentável que artistas como eu que escrevo, desenho, componho e faço poesias permaneçam quase anônimos num lugar com menos de vinte mil habitantes. E isso se refere a vários outros artistas.
É incrível e muito triste observar que o ser humano é julgado pelo que é ou pelo que tem. E não pelo que sabe ou o que pensa. Nem mesmo pela história de vida que possa deixar para os que virão.
Lá na UFPB, vendo toda aquela miscelânea de pessoas com seus costumes, histórias únicas, idéias, excentricidades, crenças, sonhos, projetos de vida, estilos e modo de pensar e agir distintos, fiquei encantado... Maravilhado. Confesso que me surpreendi com tanta miscigenação explícita e exuberante que parecia infinita. Vi uma fome de cultura numa troca de experiências fantástica. Um amadurecimento em busca de aprendizados que ao mesmo tempo faz o ser humano sentir-se humano de verdade e mostrar seus verdadeiros valores como pessoas. Como cidadãos livres. E isso é muito importante.
O mundo mais parece antropófago, eu sei. Mas ao invés de devorarmos uns aos outros, devemos nos alimentar de experiências, aprendizados... E olhar as pessoas com os olhos da alma, do coração. Não devemos julgar para não sermos julgados. Está escrito. Portanto devemos amar para sermos amados, não acha? Que tal fecharmos os olhos que só enxergam a aparência e ambição? Vamos trocar idéias com aquele que está descalço! Aquele mendigo que você não da importância! Ou aquele senhor com o rosto todo enrugado e o corpo fragilizado pelo tempo e que você o ignora, despreza ou desrespeita. Já parou pra pensar que cada ruga que ele traz no rosto e no corpo é uma década, um ano, um mês ou um dia de história e de labuta vividos?
O mundo é uma salada de gente. A vida é um suco de experiência sem fim. E a sorte é você quem constrói a cada dia. Pense nisso e olhe ao seu redor calmamente.
Foi assim que eu, vendo toda aquela suculência de cores, aromas, rumores e sabores na UFPB, voltei decidido a realizar meu sonho de criança e difundir minha arte e a cultura desta cidade que, quero aprender a amar e me alegrar quando, um dia, eu enxergar uma evolução cultural e sentir a necessidade de chamar Alhandra de “meu canto, meu lugar’. Pois é uma cidade que tem muito a crescer. E tem espaços a conquistar com a arte e seus artistas naturais ou residentes. Apenas falta incentivo a arte e a cultura. Pois Alhandra é como um mar cheio de ondas e balanço. Cada onda é uma arte, uma cultura. Cada balanço é um artista que se perde no tempo por falta de apoio. Por isso somos obrigados a sermos artistas independentes na luta pela estrada de nossos horizontes. Na busca de um lugar ao sol. No desejo de termos a nossa arte difundida para que mais pessoas saibam que arte e cultura pode sim, substituir as drogas e a marginalidade.
Vamos fazer de nossas vidas um canibalismo cultural. Devorar livros, artes e aprender sem limites uns com os outros. Fazer a nossa historia. Seguir nosso caminho e deixar um pouco de nós para os que virão. Fincar nossas raízes. Intensificar nossas esperanças.
Podemos ser antropófagos sim, mas com miscelânea e miscigenação. Vamos dar um não a misantropia e dizer sim a liberdade de expressão cultural.
Podemos mudar nossa história e o rumo de nossas vidas. Podemos mudar nosso país e construir nossa evolução... Podemos ser nós mesmos. E quem sabe até mudar o mundo? Afinal, nada acaba quando não há mais razão de viver, pois la no fundo todos nós, mesmo angustiados ou decepcionados temos uma razão de viver. De ser feliz. Por menor que seja, mas temos. Dizem que a esperança é a última que morre. Mas assim como um sonho de criança, na verdade ela nunca morre. Apenas adormece. E tudo só acaba quando a vida acaba...




Obs: Se você tem alguma sugestão, dica ou perguntas entre em contato com nosso blog através do e-mail e faça sua pergunta. O blog está formulando uma entrevista com perguntas feitas pelos leitores. Aguardamos o seu contatao. Seja bem vindo. Sempre.

E-mail: quemtentafaz@hotmail.com

Orkut do fã clube: Fã Clube Oficial Farbhen Arievyh
ou pelo hotmail do orkut quemtentafaz@hotmail.com
Comunidades:Farbhen Arievyh- O Artista
                         Farbhen Arievyh (compositor)


Contamos com todos vocês na participação e divulgação do blog, comunidades e orkut.

Atenciosamente,
Assessoria de imprensa

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Felicidade é algo mágico e encantador

Mais uma bela arte do compositor Farbhen Arievyh
                                       


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                         Farbhen Arievyh (compositor)


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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Um texto do escritor Farbhen Arievyh para reflexão

"O amor move o coração a fazer sempre o que é certo." (Farbhen Arievyh)
Deixe o Amor Entrar
               O amor move montanhas quando o deixamos tomar conta de nossos corações. Sem rancor.  Sem dor. Sem mágoas. Quando enchemos nossos pulmões de ar e contemplamos a natureza, admirando toda a beleza do mundo que Jeová Deus criou especialmente para nós, pobres mortais. Amar ao próximo significa amar a vida e tudo que se move ao seu redor. Ter tolerância, ser compreensivo, ser paciente, gentil, educado e ter sempre bom humor, mesmo quando não se está tão bem. Afinal de contas, se um sorriso feliz não puder resolver algo, acha que a tristeza ou o mau humor resolverá? Pense nisso. Reflita com carinho e atenção. E, verá que amar a vida faz bem a alma, a saúde, ao bem estar. Abre espaços para os sonhos e as realizações... E nos faz enxergar as pessoas ao nosso redor como elas realmente são: seres humanos, criação de Jeová Deus.
                                                                                                                                     Farbhen Arievyh

Sigam Farbhen Arievyh no twitter: @Farbhen